Depois de muito tempo planejando, ontem assisti o filme
Marley e eu. Embora seja um filme que há tempos passou no cinema, sempre guardo um bom filme para ocasiões que estou realmente disposto a ver um filma na TV. Sabe aquela situação de que vc está querendo muito sentar na frente da tv para ver um filme, com certeza de que não errou na escolha? Pois é, tinha esse filme na manga.
Os comentários eram de que o choro é inevitável, mesma situação de "Sempre ao seu lado".
Já perceberam de que gosto de filmes de bichos né?
Os cachorors são os meus preferidos.
O filme é realmente muito bom.
A questão do envolvimento emocional entre homem e animal é a questão central.
Mas a história que me chamou mais a atenção é a questão das
escolhas de vida que os personagens fazem.
A atriz escolheu abdicar da vida profissional em prol da educação e do cuidado com os filhos.
O ator vai fazendo escolhas ao longo da vida profissional que terminam por mostrar-lhe que ele podia mais do que imaginava e que lhe proporcionaram seguir adiante.
Abdicar algumas coisas em prol de outras requerem muita maturidade e certeza do que vc quer.
A atriz teve muita maturidade em dizer que não adiantava mandar o Marley embora, pois os problemas iriam continuar.
Na verdade ela estava insatisfeita, momentaneamente, com a sua escolha.
Com a experiência dos anos de vida, hj sei que nosso presente é fruto das escolhas do nosso passado.
O complicado da coisa toda é que muitas das nossas decisões e escolhas são feitas num momento que não temos muita experiência.
No meu caso, fiz algumas escolhas equivocadas no passado. Faltava-me a maturidade emocional que hj começo a alcançar.
Mas sem dúvida, meu hoje é fruto do meu passado, por isso, não pode haver motivo para arrependimentos.
Hoje, sei que o passado não serve para outra coisa senão para nos dar a experiência, somente isso.
Sei também que nossas escolhas devem ser feitas com base somente na nossa vontade, no nosso querer. Nós é que temos de ter o leme na mão. Não devemos deixar que alguém ou alguma situação tenha peso além de coadjuvante.
Não estou a pregar o isolamento. Apenas estou a dizer que somos responsáveis pelas nossas escolhas.
Isso tá parecendo livro de autoajuda, mas como o blog é voltado para os acontecimentos correlatos da cirurgia bariátrica, entendo pertinente esse tipo de assunto, pois muitas de nossas atitudes e modos de agir e pensar foi adquirido com base em uma situação específica, a obesidade.
Imagina só o grau de influência que essa condição tem na vida de uma pessoa. Para exemplificar: é comum o relato entre os operados de que tinham medo de ir num bar que tivesse cadeira plástica.
O medo de inúmeras situações vexatórias conviveram conosco por longos anos, terminando por influenciar no nosso comportamento. Não tenho certeza disso, pois não tenho conhecimento profissional para tanto, mas acredito que não esteja longe da verdade, uma vez que não estou longe da realidade.
Para terminar essa minha "viagem", gostaria de dizer para os leitores e amigos que tenham consciência de suas escolhas. Não se arrenpeder das escolhas é algo maravilhoso. Não me arrependo de nada que fiz, por mais contra-tempos que tenham gerado.
Eu estava apenas construindo minha história.
Seguem umas fotos, as roupas novas já estão ficando grandes heheheeheheeh
Abração em todos e todas.
